Passas a fase em que tentas seguir à risca todas as "regras" que a sociedade te impõe. Vives de acordo com a mentalidade do meio em que cresceste, segues a ideologia do que é certo ou errado.
Sempre que é menos certo, sofres. Com receio de que não dê certo, não avanças. Sofres de novo.
Depois passas para outra fase em que deixas de lado a mentalidade que te molda e a ideologia da sociedade , e tentas ser uma boa pessoa. Esqueces-te de ti e concentras-te nos outros. Tudo o que fazes tem de reflectir o bem, aproveitas todos os momentos para ajudar os outros, passas a vida a pensar em que podes ser útil, em que podes ajudar, qual a palavra mais adequada para aquela pessoa. Todos os dias pedes a Deus que te dê um coração grande e puro, cheio de amor para dar aos outros. Preocupas-te com todos, tens uma palavra de carinho, de ânimo, de afecto, perguntas se estão bem, se precisam de alguma coisa, como correu isto ou aquilo, sorris sempre.
E para ti nada. Cada vez menos. Para ti, ingratidão, maledicência, injustiça. Quanto mais dás de bom, mais recebes de mal. E isso um dia cansa.
E então passas à fase em que te concentras no que realmente importa: a vida!
E a vida és tu e são os teus. A vida é amor, paz, fé, felicidade. Nada mais importa.
A vida encarrega-se de te mostrar o essencial. A vida oferece-te todas as oportunidades de fazer o bem, de te dares aos outros, sem que te preocupes com isso, apenas vivas!
E se a vida te levar por um caminho menos certo ou menos bom, só tens de o contornar, Deus estará sempre lá para te guiar, a tua estrela polar que ilumina a tua vida...