Este foi o segundo livro que li de Santa Montefiore e trata-se de uma história de amor, perda e transformação vivida entre a paisagem chilena e as zonas rurais de Inglaterra. Depois d’ «A Árvore dos Segredos», este romance confirma Santa Montefiore como uma das mais apaixonantes romancistas da actualidade.
"A mágica caixa de uma antiga princesa inca. Escritor e fotógrafo, o pai de Frederica traz de uma das suas muitas viagens pelo mundo um presente especial. A filha adora-o, e quando os pais se separam aquela será a única recordação do pai. A menina torna-se mulher, mas será sempre ao passado que irá buscar as suas melhores memórias. É contudo quando se apaixona pela primeira vez e sente a força do amor, mas também a dor da perda, que entende o significado daquela mágica caixa com o desenho de uma borboleta. Um intenso e delicado romance a levar-nos do Chile à Cornualha. Um dos mais aplaudidos romances de Santa Montefiore.
Ramon precisa de viajar pelo mundo. Quando conheceu a mulher, Helena, ela sabia da sua paixão e seguia-o nas suas aventuras. Com o nascimento dos filhos tudo se altera. Helena fica no Chile enquanto o marido continua as suas explorações pelo mundo. A quem não parece incomodar a ausência do pai é a Frederica, a sua filha. Aguarda-o a cada viagem com igual entusiasmado, ansiosa por ouvir as suas histórias e descobertas. No regresso de mais uma das suas incursões pelo Peru, Ramon oferece à filha uma caixa com pedras incrustadas em forma de borboleta. Aquele caixa, assim conta à filha, teria pertencido a uma princesa inca... Frederica fica encantada com o presente. A distância cresceu contudo entre os pais e Helena decide regressar com os filhos à Cornualha, na Inglaterra. Frederica não se conforma. Muito ligada ao pai guarda a caixa da borboleta que ele lhe ofereceu como um dos seus mais queridos objectos. Em Inglaterra tem de se adaptar a uma nova vida, mas, já só mulher, descobre o verdadeiro segredo daquele presente. Descobrindo o amor e a perda, a jovem Frederica embarca numa viagem de auto descoberta. Ou se afunda na tristeza, ou se ergue mulher, inteira, mais forte do que nunca.
Sem comentários:
Enviar um comentário